Paraiso 1 - 1 Pessegueiro

07 de Novembro de 2009
15 horas - Campo de jogos do Pejão

Alinharam: Zé Inverneiro, Braulio Costa (Jorge Ferreira), Luís Melo (Jorge Gomes), Paulo Almeida, Paulo Rocha, Tiago Coelho (Bruno Alves), Marcelino Ribeiro, Rui Chaves, Carlos Martins, Artur Silva (Carlos Pinho), Pedro Guedes (Mário Gomes).

Treinador: Guedes
Treinador Adjunto: Ivo Correia

Foi com grande expectativa que eu os atletas do paraíso esperavam pelo inicio desta primeira fase, para ver em que ponto se encontrava o seu nível de preparação, para voltar á competição, mas principalmente para se voltar aos bons convívios que já caracterizam este grupo.
Já se sentia a falta daquele nervosismo que se sente no balneário, aquela vontade de entrar em campo para vencer, aquele desejo de ganhar… mas bastaram 5 minutos no balneário para se perceber que nada disso se tinha perdido… o grupo está lá, o espírito de balneário continua inalterado, o desejo de vencer inabalável…

Começa o jogo, Paraíso sai com a bola… era notório o mau estado do terreno causado pelas chuvas intensas que se fizeram sentir durante a semana. A equipa do Pessegueiro lutou de forma forte e aguerrida, tinham obrigação disso, eram uma equipa da primeira divisão…
Mas a nossa linha defesa, de uma forma inteligente, conseguiu anular as investidas adversárias utilizando a esperteza necessária para saber jogar com o fora de jogo, a “raça” para ganhar os lances e o espírito de entreajuda para colmatar alguma lacuna que fosse surgindo. O meio-campo trabalhou, lutou, venceu e desequilibrou, mostrando que tem qualidade esta equipa. E com um empate sem golos se chegou ao intervalo. A equipa entra em campo para a segunda parte e pior inicio era difícil… num lance de sorte o pessegueiro aproveita uma desordenação entre o guarda-redes e a linha defensiva e marca o primeiro da partida.
Mas, como no futebol á coisas que vem por bem, este golo serviu para a equipa do paraíso “acordar”, e de que maneira.
Ainda com mais vontade partiu para cima do adversário e viu o seu esforço recompensado através de uma boa combinação entre Marcelino e Guedes que repuseram alguma justiça no marcador. Mas mesmo este empate tinha sabor a derrota para a equipa da casa que não desistiu de chegar á vitoria, que só por falta daquela “pontinha de sorte” que tantas vezes é preciso no futebol não o conseguiu.

Resumindo, foi um bom jogo contra uma equipa teoricamente superior, onde o paraíso demonstrou que tem futebol para discutir. Arbitragem boa, deixou jogar para ambos os lados.